terça-feira, 2 de junho de 2009

É... eu gostei de Gestalt...


A tentativa por simplificar as coisas da vida e a vida das coisas nem sempre é uma boa idéia.

Embora racionais, alguns dentre nós têm o hábito de racionalizar demais aquilo que se apresenta aos olhos que a terra há de comer, bem como à pele, ao olfato, ao paladar e à audição, que se esvairão materialmente com a decadência da matéria orgânica. Ao se buscar uma compreensão mais pragmática das informações que se nos apresentam fragmentamos muito do que recebemos e analisamos parte por parte.

Tudo bem. Nada como mastigar cerca de 22 vezes o alimento para que não haja problemas na deglutição, evitando-se assim o engasgamento e até mesmo uma triste morte por asfixia.

Acontece que nós, pessoas, principalmente os demasiado racionais e os neuróticos, deixamos passar despercebidos alguns detalhes. Isso porque prendemo-nos em particularidades que vibram nossa percepção. A perseguição por razões e conteúdos, causas e efeitos, qui pro quo, turva nossa ampla recepção de dados, e, momentaneamente, iludimo-nos com aquilo que pensamos ser certo, completo, belo e integral.

HÁÁÁ!!! Pegadinha do malandro!!!

Nossos sentidos e intuições podem nos ter traído por um momento. O todo que se via era de uma forma de acordo com nossa disposição do instante, e ainda assim não era todo. Repentinamente o significado se desdobra ante olhos estupefatos pelo fato de a verdade não ser a mesma anterior. o.O. Então, deixemos de lado a cegueira rotineira. Desprendamo-nos de conceitos cristalizados e da austeridade desmedida.

As coisas hão de fazer sentido. E para isso podemos requerer o concurso daqueles que desejam nosso bem mas que não obstruem nossa capacidade de ação individual.

Afinal, não somos autossuficientes (é assim que se escreve agora???).
Do contrário, eu estaria lá fora (agora não porque ainda é noite), de braços aberto para o sol, realizando fotossíntese. xD

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