quarta-feira, 17 de junho de 2009

Ensaio sobre a realidade humana q/

*Post enorme... o.O
*Mudei a cor cafona da fonte para potencializar essa leitura enfadonha... u.u
*:3

Uma compreensão razoável, ainda que muito possivelmente incompleta, sobre o ser humano e sua existência englobaria noções das relações que se estabelecem entre a realidade objetiva e subjetiva aos níveis biológico, psicológico e social.

É interessante pensar nisso, considerando-se a complexidade do assunto, pois muito ainda escapa da capacidade de compreensão humana.

Vejamos...

O ser humano, para existir, precisa agir na realidade material, a objetividade, ou seja, ele produz e reproduz coisas concretas, mas não só isso, pois ele acaba por dar consistência a sua própria existência, podendo mesmo superar a si mesmo enquanto ser existente na objetividade. O meio destinado à atuação do ser humano com a objetividade é o seu próprio corpo, o qual recebe informações e é capaz de responder a elas.

Uma questão que atormenta as minhas idéias são as diferenças entre as capacidade animais animais e as capacidades animais humanas (uai, se é que eu me fiz entender), porém isso fica para outro momento, sendo que as relações entre homens e demais animais seja assunto igualmente complexo.

Através das informações recebidas do mundo e da forma como elas fazem vibrar as suas próprias estruturas, o humano é capaz de reter tais informações e visualizá-las mentalmente, além de atribuir-lhes significados, afetos, valores subjetivos. Aqui há a ação da subjetividade, estimulada pela objetividade, e que, no entanto, pode orientar novas ações no plano objetivo.

Algo há que permite tal coisa acontecer. Não acredito que apenas a complexidade estrutural orgânica do humano permite isso. Deve haver algo mais que permeia essa relação objetividade-subjetividade. Apesar disso, a subjetividade, na condição em que nos encontramos, parece depender grandemente das condições objetivas de existência, digo, um organismo que esteja em condições de estar vivo, ainda que debilitado. Também não acredito que a subjetividade termine com o fim do corpo objetivo, pois o corpo físico-químico-biológico, quando terminado, tem sua estrutura "desorganizada" para que possa ter outras finalidades na existência (adubo -> /eurirs, brinks, mas no momento não discorrerei sobre isso).

Fato curioso, é que o humano, bem como alguns outros animais, não pode sobreviver sozinho. Ele não surge do nada e nem vai para o nada (como hipotetizei no último parágrafo). Nos períodos iniciais de vida o ser humano é um dos animais mais dependentes de outro humano do que qualquer outro animal possa ser de um indivíduo de sua própria espécie. Além disso, indivíduos que permanecem longe de outros indivíduos, em uma vivência isolada, podem não desenvolver certas habilidades que se desenvolvem em sociedade. Aqui passo a discorrer sobre a dimensão social do humano. Um humano que nasce é introduzido por seus genitores em uma sociedade que o precedeu, com valores, costumes, linguagens, símbolos e etc já existentes, mas que não são estáticos, pois podem alterar-se ao longo da história. A história é algo fascinante, mas também não da pra falar sobre isso agora.

Ao nível social, o caráter subjetivo dos humanos parece expressar forma diferente de desenvolvimento. As necessidades impostas pela sociedade, os valores culturais e os recursos objetivos de que se dispõe para agir na realidade são variáveis que influenciarão sobre a subjetividade de um indivíduo e desse mesmo indivíduo em um determinado grupo. A existência de padrões de pensamentos similares em sociedades diferentes parece mostrar que há algo de comum entre os humanos, mesmo que estes e seus agrupamentos estejam afastados geograficamente e historicamente. Mais uma vez a relação objetividade-subjetividade torna-se complexa mais do que já era.

As dimensões da existência humana parecem se entrelaçar de tal forma que fica inviável uma tentativa racionalista de simplificação das realidades em si, ou corre-se o risco de se incorrer em reducionismos e determinismos. Podemos até designar diferenças entre as coisas para que seja possível a compreensão do estado mesmo das coisas dentro de nossas capacidade, no entanto não se pode perder a noção de que tudo está meticulosamente implicado em uma realidade única que cria e se recria através das ações humanas, seja no campo objetivo ou subjetivo.

Repito aqui minha angústia em perceber que parece haver algo que ainda não se encaixa muito bem nesta singela análise da realidade humana. É possível perceber lacunas em meus pensamentos, afinal sou humano, não um computador orgânico, e mesmo as máquinas compartilham com os humanos algo de possibilidades objetivas. A linguagem que utilizo e meus próprios pensamentos ainda são limitados demais para alcançar um novo patamar de compreensão, mas continuo estudando, pensando e sentindo, para tentar alcançar algo mais. O objeto que permeia as relações inter dimensões existenciais do humano, e também dos animais e minerais em certos pontos, encontra-se inalcançável pela minha visão circunscrita. Poderia hipotetizar um pouco mais, mas não quero me alongar ainda mais neste post. Já está bom por hoje. ¬¬

Ufa...!!! Cansei... @.@

Um comentário:

  1. uuuuuuuuuuuuuuuuuuuhuuuuuuuul! \o/
    eu li até o final e entendiiiii *____*
    shoray litrus ;__;

    é renan, até então não tinha certeza
    mas agora tenho: tu és doido HUAIEOHAUEIO'

    brinks ;D

    sabe, eu queria tanto discorrer alguma opnião
    construtiva sobre este magnífico post
    que reflete engenhosamente sobre a existência
    humana e suas implicações no ambito psicológico,
    social e até mesmo espiritual, mas não to inspirada ._. como fas/

    aah! morri com o *;3 do começo!
    ojeeeeeeeeeeeee! :3 x3

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