segunda-feira, 29 de junho de 2009

Desejos, necessidades e coisas afins...

Os dias passam. Tantas coisas a fazer (ou não), tanto com o que se ocupar (ou não) e, no entanto, o ser humano, ainda que não queira fazer coisa alguma, acaba fazendo. Como eu monologuei anteriormente no post sobre existência humana, os humanos (quero evitar de falar "o homem" como uma forma de generalizar homens e mulheres, porque sinto isso uma impropriedade de nossa língua não podermos dizer "a mulher" generalizando igualmente homens e mulheres, embora eu reconheça que se eu dissesse "a mulher" generalizando, isso ficaria suficientemente estranho, dado o conteúdo histórico cultural de nossos vocábulos), querendo ou não, estão constantemente agindo, seja no plano concreto, seja no plano abstrato. Até mesmo quando estamos parados, nosso organismo continua trabalhando para sua (e consequentemente nossa) própria manutenção.

O que quero dizer com mais esse blá blá blá pseudofilosófico??? Bom, ainda estou tentanto pensar... não sei ao certo, mas gostaria que fosse algo sobre a motivação, sendo esta a força, o elemento ou o que quer que seja que energiza nossos atos, mobiliza nossas forças, direciona nosso ser.

A própria natureza biológica física química do ser humano nos leva a procurar instintivamente por recursos que mantenham nossa existência, nossas estruturas. Embora, a complexidade dos humanos faz com que além das forças internas fisiológicas, existam também os conteúdos subjetivos que acabam se tornando coagentes na atividade fisiológica. Conexões se estabelem entre conteúdos de estímulos e respostas orgânicas e psicológicas, que acabam se expressando exteriormente para o meio social. Por exemplo (um exemplo bem tosco e imperfeito, claro, mas no momento é o que eu consegui pensar), eu estudo porque quero ter uma profissão que preencha meus anseios de vida, através da qual eu possa ser útil para a sociedade e possa também me sentir feliz por vir a ser aquilo que eu posso e quero ser. Que lindo *-*!!!³°°. Sinceramente, eu quero poder contribuir para uma sociedade justa e solidária. Todavia, agora deixa eu ser um pouco mais direto, pondo de lado os meus devaneios existenciais. Além do que eu acabei de dizer, eu estudo porque quero ter qualificação para conseguir vencer no mercado de trabalho e ter um emprego que renda segurança e comodidade para mim e para minha família, boa comida e uma boa cama para dormir sem problemas nas costas. Quero poder comprar sem grandes dificuldades alguns mimos quando aquela vontade infantil bater... sei lá... um video game... milk shake... T.T

Ahhh... são tantos desejos que passam pela cabeça, tão grandiosos e transcendentes, ao lado de desejos materiais de consumo e mesmo de sobrevivência e tal...

O psicólogo Abrahan Maslow, como um grande representante da abordagem psicológica humanista, acredita que o ser humano vive em busca de sua auto realização, ou seja, do desenvolvimento de todas as potencialidades que existem em si. Maslow idealizou uma hierarquia de necessidades segundo a qual os humanos devem satisfazer primeiro as necessidades mais básicas, as necessidades de deficiência, que correspondem às necessidades fisiológicas, de segurança, de pertencimento e de auto estima. Após estas, viriam as necessidades de crescimento, sendo compreendidas pelas aquisições intelectuais, apreciação e estética e, finalmente, auto realização.
Maslow acreditava que os humanos só poderiam se sentir motivados a buscar as necessidades de crescimento se as de deficiência fosse supridas, e que, ainda que se pudesse preencher as primeiras, mais concretas, as maiores e mais importantes seriam como que inalcançáveis pois que até mesmo transcendentes e por isso mais importantes e complexas, até porque quem seria capaz de alcançar o limite da inteligência??? Onde isso??? comofas/
Muito interessante a teoria de Maslow, entretanto, deixem eu cair aqui no sempre criticado ponto da teoria. Acontece que nem todas as pessoas necessitam necessariamente suprir as necessidades de baixo para buscas as de cima (embora, esse seja o caminho mais fácil... hauehuahueh). Muitas pessoas passaram a desgraça e ainda assim viveram a vida de maneira abstratamente observável, pautadas em um sentimento de respeito e amor pela humanidade. No meio científico, o exemplo de alguém que foi capaz de superar desgraças inumeráveis e ainda assim buscar uma compreensão acima do contexto vivenciado, foi Viktor Frankl, criador da Logoterapia (recomendo leituras dele... apesar de eu só ter lido "Em Busca de Sentido" até o momento... hauehuahueh... mas é muito bom).

Tá... deixa eu passar essa parte da discussão para trás logo.

Então, diversas necessidades se fazem dentro de nós... estamos sendo bombardeados constantemente por estímulos que vibram nossos sentidos (discurso ficando mais fisiológico... sinto cheiro de psicanálise no ar... hauheuahe... desculpem a bagunça com as teorias psicológicas... xD). Ok... Nosso ser necessita manter o equilíbrio de si em meio a tantos acontecimento. É imperioso encontrar formas de se diminuir a tensão a que somos submetidos, e nosso aparelho psíquico vai fazer o que for possível para isso. Mas nem sempre é possível de se livrar da tensão, exigindo-se recursos para lidar com os influxos constantes. O ego vem para ajudar o id, regulando a passagem de estímulos, descarregando aqui e ali e tal. Muito legal. Mas ainda assim não é o suficiente (ô vida difícil)... pois nós não podemos só querer relaxar e aproveitar as coisas boas da vida. Temos que aprender a lidar com as reais impossibilidades de nos satisfazermos, aprendendo a postergar nosso prazer por conta da vida real fora do útero materno, seja lá o verdadeiro ou o metafórico onde as pessoas se escondem em uma estagnada zona de conforto tosca que um dia se acabará (nããããão... joga mais praga logo... hauheuaehu). O aparelho psíquico deve aprender a dar um tempo em sua regra normal, o princípio do prazer, e a deve aprender a viver de acordo com as possibilidades, o princípio da realidade, ou mais ou menos isso (perdoem-me a forma tosca de explicar... mas o post está ficando enorme). O maior exemplo de que devemos aprender a lidar com regras e normas se dá com o desenvolvimento do superego que representa a internalização das regras sociais. Corto por aqui porque já estou ficando cansado hoje...

Poise bem, escrevi tudo isso apenas porque eu senti vontade hoje de tomar milk shake quando estava voltando para casa, mas isso era algo muito improvável de ocorrer dadas as condições: já estava tarde, eu estava dentro do ônibus, eu não tinha dinheiro e mesmo, tem comida em casa, então eu satisfaria minha fome quando eu chegasse. Massss... quando eu estiver trabalhando, tiver dinheiro e tempo sobrando e, principalmente, bater aquela vontade triste e lamentosa (q/ que palavra é essa???) eu vou poder comprar aquilo que eu quiser, claro, com termo, pois não posso sair por aí dissipando à toa, não é???

/boanoitehojejahdeuessepostehmuitochatoodieifazer

;***

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O pensar e o agir.


Eis que as pessoas adoram pensar desordenadamente, devaneiam loucamente, frustram-se, desgastam-se, debatem-se em conflitos internos e, mesmo assim, parecem não tomar atitudes rumo a um melhoramento pessoal.

Toda desgraça que experienciamos, ainda que investida de alto teor negativo para o momento em que as vivenciamos, possui um grande valor que não deve ser descartado. Realmente, feridas abrem-se em nosso ser, nossos afetos ficam viciados, bem como nossos pensamentos, e nossa disposição permanece afetada. A partir de eventos traumáticos ou bloqueadores podemos vir a desenvolver estratégias de emergência para lidar com nossas angústias. É complicado. Principalmente quando não se tem recursos que nos orientem os próximos passos. O que fazer?

Normalmente busca-se a assistência de familiares ou amigos quando da ocorrência de fatos desagradáveis e angustiantes. A tensão é certa e a pessoa tenta descarregá-la a todo custo. Mas, será que nós já paramos para buscar a assistência de nós mesmos? É bom ter o apoio dos próximos em nossas dificuldades, mas como crescer sobre o problema se não mobilizamos nossas próprias forças para compreender integralmente o que se passa conosco e com o mundo? Não pode ser ajudado quem não faz algo por si próprio, até porque as muletas não são robotizadas para movimentarem o indivíduo. Quem necessita de um determinado instrumento para auxiliar a si próprio aprende (ou pelo menos deveria aprender) a utilizá-lo da melhor forma que possibilite um excelente desempenho apesar das dificuldades. Só que esse aprendizado depende em grande parte da vontade da própria pessoa em conhecer suas limitação, respeitá-las, e conhecer suas potencialidades e desenvolvê-las. Em si, o trabalho maior é consigo mesmo.

Paremos um pouco para refletir sobre nós mesmos. Devemos saber utilizar os recursos a nossa volta, avaliando quais os benefícios e prejuízos de nossas ações. Se queremos que nossa condição seja respeitada devemos também respeitar as condições alheias. Parar-se-á para saber qual a melhor forma de agir? Pedir-se-á a opinião de quem está ao redor (ou receber-se-á sem pedir... oi rs)? Dispor-se-á à ação? Sim, sim, sim...!!! Há muitas coisas a fazer, muitos passos a tomar. As estratégias e recursos são inúmeros. Mas a mobilização de si em direção à ação é a energia primordial para se movimentar a máquina humana, que deve ser menos máquina e mais humana.

Possuímos ao nosso alcance tanto para enfrentar nossos problemas. Enfrentar problemas??? Isso!!! Enfrentar!!! Porque não se pode interagir com algo sem interação. Eis outro ponto importante. Concomitantemente com a ação vem a ocorrer o posicionamento das extremidades da relação. Mas as extremidades não estão isoladas. Há a relação. Tudo permanece relacionado e o teor dessa relação indica como deve ser o compromisso das extremidades entre si. Tem-se o árduo dever de considerar o lado de cá e o lado de lá. Seria tão bom que pudéssemos resolver nossas questões com mais transparência e respeito. Então, nossas feridas latejam e nos fazem agir com violência e repulsa. Racionalmente, por que isso? Se os valores que se construíram na relação são tão importantes, por que desvalorizá-los em prol de nossas lambidas nas feridas profundas? (cara... isso foi nojento... mas é que eu lembrei da figura metafórica do cachorro que lambe as feridas) Devíamos nos envergonhar de destruir a todo momento a beleza da complexidade humana (ai de mim...).

De fato, ainda temos muito a pensar e agir...

/achojahchegahj

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Indignação Acadêmica


Às vezes fico me perguntando o porquê de os professores pedirem trabalhos para os estudantes. Fico sinceramente indignado com tamanha insensatez em alguns casos.

Deixe que eu me justifique.

Há de ser também um erro meu no que acontece, pois, como havia dito no post anterior, eu sou uma pessoa bastante centralizadora. Ao dizer isso, quero iniciar uma fala sobre os odiosos trabalhos em grupo.

Fiquei contente quando o professor mais inacreditável daquela faculdade constatou francamente que ele estava passando um trabalho em grupo porque ele estava com preguiça de corrigir trabalho individuais. No entanto, ele fez uma solicitação seríssima: ele queria que os trabalhos fossem feitos com a devida referência às fontes pesquisadas, do contrário o trabalho seria invalidado. Mas ele ainda foi bonzinho, pois permitiu aos alunos que usassem fontes não científicas. No caso, entendo que o que ele estava tentando focar seria o esforço dos alunos (sem luz mesmo, aquele bando de desgraçados) em saber referendar o conteúdo utilizado no trabalho.
Assim, o honorável professor nos passou um trabalho simples e ao mesmo tempo um tanto complexo, principalmente para pessoas como eu e minha infeliz amiga que valorizamos o uso de informações científicas e esforçamo-nos no destaque das referências.

Eu tive oportunidade de xeretar alguns trabalhos de outros grupos. Obtive uma odiosa constatação. Aqueles desgraçados de outros grupos não fizeram as referências do jeito como o professor exigiu. E mais. Ouvi uma declaração injusta de que o professor com certeza iria deixar todo mundo passar e nem iria se importar com a falta de devida refência nos trabalhos. Isso é um ultraje!!! Nosso professor realmente é uma pessoa inusitada e despojada, mas ele é indiscutivelmente um defensor da produção de ciência. Ele mesmo me disse que a ciência é poder, é hierarquia, e por isso devemos respeitar os autores e suas informações, pois que nós, meros mortais, não temos o mínimo direito de afirmar categoricamente algo em ciência sem referendação e comprovação científica. Ciência é poder.

Pois bem, isso foi só uma pequena - cof! - introdução à exteriorização do motivo de minha indignação. Odeio, desprezo e repudio³°° todo aquele discurso de defesa aos métodos da ciência quando não se pratica o que foi declarado verbalmente ou que é mesmo exigido documentalmente. Entendo uma coisa: eu mesmo tenho vergonha de estar falando em ciência aqui. Mas nem tanto pois estou na faculdade para aprender algo de ciência. E por que esse algo de vergonha que sinto? Porque sei que ainda tenho muito o que aprender e que nada do que falo ou escrevo em meus trabalhos tem validade se não houver fundamentação teórica.

O que mais me deixa indignado, é que, em uma disciplina aí, a professora passou um trabalho de grupo. Ok. Fizemos (os grupos, diga-se de passagem. Contudo, em meu grupo, praticamente foi APENAS EU QUEM FEZ o trabalho). No dia em que a professora entregou os trabalhos eu tive a oportunidade de ver os feitos de outros grupos. O que me irrita não são as notas em si, apesar de que isso também me irrita, porque com certeza a professora deu notas completas de trabalho para o povo. Isto foi algo de um rigor menor. Reconheço que se não fosse a nota que recebi, teria ficado prejudicado na disciplina, afinal passei raspando (culpa minha por irresponsabilidade - não quis fazer uma redação no início do semestre sobre um filme e relacionando o tema estudado... a redação veio a valer 5 pontos o.O, apesar de meu excelente desempenho nas provas e, segundo a própria professora, nas discussões e na apresentação do trabalho). Mas a questão fundamental foi a forjadura dos trabalhos!!! Como pode??? comofas///?/
Vejam só, o esforço que eu tive para fazer o trabalho não diz respeito a ninguém, pois ninguém se importa com isso a não ser eu mesmo e quem por ventura se importar com minha prontidão prejudicada por madrugadas sem dormir (como de costume), mas eu me esforcei para deixar o trabalho "entregável". Faltaram tópicos que a professora havia pedido, e por isso eu mereceria (digo "eu", embora haver-se tratado de um grupo) perder pontos na correção do trabalho. Digo mesmo que eu mereceria, e se eu ficasse suficientemente prejudicado a culpa seria minha porque eu quero a minha culpa só para mim, os outros que fiquem com o que quiserem. Todas as minhas referências foram de obras de caráter científico, embora algumas com mais ou menos peso do que outras, mas ainda assim científicas. Tenho orgulho de meus trabalhos, todavia eu também sinta um pouco de vergonha por conta de minha inexperiência científica e da minha desorganização para fazer trabalhos.
Ok. Então corro os olhos pelos trabalhos alheios em minhas mãos. O que vejo??? Textos enxutos, sem números de anos, sem nomes de autores ou citações diretas bem delineadas e suas aspinhas. O único trabalho de um grupo diferente que foi digno de ser chamado de trabalho de faculdade foi a do grupo da minha amiga defensora do esforço metodológico ainda que iniciante e por vezes deficiente em trabalhos da faculdade (diga-se trabalho dela, porque ela, tal qual eu, fez o trabalho sozinha, apesar do grupo). Ok. Minha ira já estava insuflada a esse ponto. Mas como eu sou um pobre coitado eu não reclamo, porque senão a professora ainda iria bater em mim. Além disso sou um homem de atitude extremamente violenta. Meus infelizes colegas se verão comigo nos próximos debates e trabalhos onde eu triunfarei (vingança de nerd oi rs q/ wtf/). Ok, ok...
Também dei uma olhada na referência bibliográfica dos trabalhos. Que desgraça!!! É muito fácil fazer um trabalho desses, que requeria também uma apresentação oral baseado apenas no manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais e no compêndio de psiquiatria, ou em sítios não científicos na internet. Sei que nem sempre sou tão primoroso em meus trabalhos, mas procuro pelo menos três livros diferentes ou artigos científicos para fundamentar o que escreverei. Ahh... Às vezes fico realmente emputecido com tais situações.

Reconheço que não sou o melhor dos alunos, mas sou reconhecido pelo que faço. Esforço-me por manter o meio-que-primor de meus trabalhos. Não sou um gênio, mas tento fazer coisas esteticamente e "conteudicamente" bonitas. O que me alivia é saber que quando eu estiver próximo do final do curso, talvez eu já tenha acumulado experiência suficiente para garantir menos incômodos na realização de meu TCC, e que meus infelizes colegas sentirão o peso de sua negligência acadêmica ao longo do curso (é melhor eu parar de praguejar... isso é feio!!!)

Ah... é isso...

Eu sou um jovem precocemente velho e rabugento...

Ainda tenho muito o que aprender sobre paciência, pontualidade e organização oi rs q/

/achovoudormirjahtahnahorameldelzeodeveriatahdormino

segunda-feira, 22 de junho de 2009

O nome do blog


O dia começou comigo fazendo um trabalho da faculdade. (oirs q/ tndeo/ hã hã//?/)

Então, eu comecei a fazer coisas que não tinham nada a ver com o trabalho. Eis que eu abro meu blog, leio o título e me pergunto "de onde tirei esse nome?", e vejo que no twitter até comentei a respeito, dizendo "eu fiquei me perguntando agora por que escolhi tal nome??? eu sei, mais ou menos... além do caráter dramático que eu queria dar a isso..."

Bom, ainda que eu seja tão amigável, tão confiável, tão isso, tão aquilo, trago comigo um fardo de insensatez consideravelmente grande, o qual me causa grandes problemas. E mesmo porque parece que necessito causar problemas para depois tentar solucioná-los. É triste que faço isso impulsivamente, ou seja, tenho que aprender a controlar essa força implicante que vez ou outra causa problemas a mim e a quem está ao meu redor.

Outra. Sou bastante procrastinador. Confio demais em minhas capacidades sobrehumanas de realizar minhas atividades (nem são sobrehumanas... ¬¬ todo mundo vê minha cara de zumbi em dia de apresentação de trabalho, meu estado alterado de vigília, meu humor eufórico e descontrolado, e eu vejo coisas onde não estão, ouço coisas estranhas, tudo o que madrugadas sem dormir podem causar a um pobre e irresponsável mas esforçado estudante de psicologia tem o direito de sentir). Ocasionalmente causo problemas de monopólio de saber em trabalhos de grupo, nego atuação aos outros, centralizo o saber, as dores de cabeça de noites maldormidas apenas para mim. Sou egocêntrico. Faço tudo isso porque quero sentir orgulho de minhas proezas silenciosas.

Gosto de implicar com pessoas controversas, ainda que eu mesmo seja também controverso. Critico e falo mal pelas costas, sorrio e estendo a mão. Aceno. Apenas aceno. Deixe que eles façam sem saber o que eu planejo. Mas no final, quero o bem de todo mundo. Quero pontos para todo mundo. Sou muito estranho. Prejudico e beneficio.

Hoje, terminei o trabalho. Fui imprimir, a eletricidade foi-se embora. Voltou, fui imprimir, foi-se embora novamente. Peguei outro estabilizador, liguei no outro quarto aqui do lado onde a rede elétrica é outra, puxei o gabinete do pc mais para a esquerda para o cabo da fonte dele poder chegar à porta, liguei no estabilizador, o cabo do monitor desse pc não chegava, conectei o monitor do outro pc, liguei o cabo. Pronto. Consegui imprimir aquela porcaria. Fui tomar banho. Voltei e a eletricidade foi embora geral. Muito bacana. Eu poderia ter perdido a oportunidade de imprimir o trabalho, sendo que ele está salvo no pc, e sem energia não tem combate, né? Fui à faculdade, na hora do intervalo, eu estava ouvindo música e de repente começou a falhar o som. Pronto. Não toca mais música pelo fone, só pelo auto falante. Ah, desgraça!!! Com certeza é consequência da chuva que eu peguei. Pensei que o celular tinha saído são e salvo da calça encharcada, mas naquele dia eu tinha ficado desde cerca de 15:30 até 21:00 e pouco com aquela roupa molhada. Ahhh... cansei de relacionar fatos, desgraças e controvérsias. Vou almoçar...

De qualquer forma, ocorrem muitas situações que eu poderia evitar. Mas não. Eu tenho que sentir a adrenalina dessas circunstâncias inusitadas. Parece que faço juz à frase que eventualmente ouço: é culpa do Renan. Égua!!! Toda vez a culpa é minha... oks... deixa pra lá... Mesmo sendo realmente culpado às vezes, ainda faço o melhor possível para manter meu nível de insensatez incrivelmente comprometida com responsabilidades importantes.

Eis que sou realmente um guerreiro imperdoável. Até porque eu consigo ser perdoado depois de arrumar as desgraças que causo. HUahuehauheh...!!!

/fomeachovoucomeragorabjosmincomentanoblog

sábado, 20 de junho de 2009

Humanismo


De fato, se estabelecerem-se laços de confiança com as pessoas com quem se relaciona, então torna-se mais fácil fornecer-lhes uma aceitação incondicional.

Parece-me que o que falta é mesmo uma desistência quanto às imposições. Se há um motivo de se acreditar que tal ação deveria ser feita para o benefício da própria pessoa, e se tal ação for realizada, estar-se-á dando provas para a pessoa de que ela é significativa enquanto pessoa.

Percebo também quanto erro cometemos cotidianamente. Mas acredito também na ajuda mútua que se emprega para o bem das relações humanas.

Ao saberem que podem, mas que se não quiserem serão respeitadas, as pessoas sentem que o solo para a ação foi preparado. A partir daí, cabe à própria pessoa a iniciativa por se plantar e colher o que se espera de sua vida. A superação de conflitos, agravos e outras coisas consideradas negativas vem de tal situação, talvez.

Pensando assim, aquilo que isoladamente é negativo, passa a ser positivo no processo de autonomia pessoal.

A mudança é possível.

P.S.: a cor normal da fonte é legal. xDD

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Ensaio sobre a realidade humana q/

*Post enorme... o.O
*Mudei a cor cafona da fonte para potencializar essa leitura enfadonha... u.u
*:3

Uma compreensão razoável, ainda que muito possivelmente incompleta, sobre o ser humano e sua existência englobaria noções das relações que se estabelecem entre a realidade objetiva e subjetiva aos níveis biológico, psicológico e social.

É interessante pensar nisso, considerando-se a complexidade do assunto, pois muito ainda escapa da capacidade de compreensão humana.

Vejamos...

O ser humano, para existir, precisa agir na realidade material, a objetividade, ou seja, ele produz e reproduz coisas concretas, mas não só isso, pois ele acaba por dar consistência a sua própria existência, podendo mesmo superar a si mesmo enquanto ser existente na objetividade. O meio destinado à atuação do ser humano com a objetividade é o seu próprio corpo, o qual recebe informações e é capaz de responder a elas.

Uma questão que atormenta as minhas idéias são as diferenças entre as capacidade animais animais e as capacidades animais humanas (uai, se é que eu me fiz entender), porém isso fica para outro momento, sendo que as relações entre homens e demais animais seja assunto igualmente complexo.

Através das informações recebidas do mundo e da forma como elas fazem vibrar as suas próprias estruturas, o humano é capaz de reter tais informações e visualizá-las mentalmente, além de atribuir-lhes significados, afetos, valores subjetivos. Aqui há a ação da subjetividade, estimulada pela objetividade, e que, no entanto, pode orientar novas ações no plano objetivo.

Algo há que permite tal coisa acontecer. Não acredito que apenas a complexidade estrutural orgânica do humano permite isso. Deve haver algo mais que permeia essa relação objetividade-subjetividade. Apesar disso, a subjetividade, na condição em que nos encontramos, parece depender grandemente das condições objetivas de existência, digo, um organismo que esteja em condições de estar vivo, ainda que debilitado. Também não acredito que a subjetividade termine com o fim do corpo objetivo, pois o corpo físico-químico-biológico, quando terminado, tem sua estrutura "desorganizada" para que possa ter outras finalidades na existência (adubo -> /eurirs, brinks, mas no momento não discorrerei sobre isso).

Fato curioso, é que o humano, bem como alguns outros animais, não pode sobreviver sozinho. Ele não surge do nada e nem vai para o nada (como hipotetizei no último parágrafo). Nos períodos iniciais de vida o ser humano é um dos animais mais dependentes de outro humano do que qualquer outro animal possa ser de um indivíduo de sua própria espécie. Além disso, indivíduos que permanecem longe de outros indivíduos, em uma vivência isolada, podem não desenvolver certas habilidades que se desenvolvem em sociedade. Aqui passo a discorrer sobre a dimensão social do humano. Um humano que nasce é introduzido por seus genitores em uma sociedade que o precedeu, com valores, costumes, linguagens, símbolos e etc já existentes, mas que não são estáticos, pois podem alterar-se ao longo da história. A história é algo fascinante, mas também não da pra falar sobre isso agora.

Ao nível social, o caráter subjetivo dos humanos parece expressar forma diferente de desenvolvimento. As necessidades impostas pela sociedade, os valores culturais e os recursos objetivos de que se dispõe para agir na realidade são variáveis que influenciarão sobre a subjetividade de um indivíduo e desse mesmo indivíduo em um determinado grupo. A existência de padrões de pensamentos similares em sociedades diferentes parece mostrar que há algo de comum entre os humanos, mesmo que estes e seus agrupamentos estejam afastados geograficamente e historicamente. Mais uma vez a relação objetividade-subjetividade torna-se complexa mais do que já era.

As dimensões da existência humana parecem se entrelaçar de tal forma que fica inviável uma tentativa racionalista de simplificação das realidades em si, ou corre-se o risco de se incorrer em reducionismos e determinismos. Podemos até designar diferenças entre as coisas para que seja possível a compreensão do estado mesmo das coisas dentro de nossas capacidade, no entanto não se pode perder a noção de que tudo está meticulosamente implicado em uma realidade única que cria e se recria através das ações humanas, seja no campo objetivo ou subjetivo.

Repito aqui minha angústia em perceber que parece haver algo que ainda não se encaixa muito bem nesta singela análise da realidade humana. É possível perceber lacunas em meus pensamentos, afinal sou humano, não um computador orgânico, e mesmo as máquinas compartilham com os humanos algo de possibilidades objetivas. A linguagem que utilizo e meus próprios pensamentos ainda são limitados demais para alcançar um novo patamar de compreensão, mas continuo estudando, pensando e sentindo, para tentar alcançar algo mais. O objeto que permeia as relações inter dimensões existenciais do humano, e também dos animais e minerais em certos pontos, encontra-se inalcançável pela minha visão circunscrita. Poderia hipotetizar um pouco mais, mas não quero me alongar ainda mais neste post. Já está bom por hoje. ¬¬

Ufa...!!! Cansei... @.@

sábado, 13 de junho de 2009

Míriades...


Pois bem...

comofas///?/ -> Quando se tem inúmeras coisas para fazer, conteúdos para estudar, responsabilidades neuróticas autosugestionadas a cumprir e muito blá blá blá... ???

É estranho porque eu pensava que só eu seria capaz de tanta procrastinação contraditória pois que seguida por um zelo, cuidado e carinho irrelevantemente e esporadicamente irritadiços ainda que interessados em atender às expectativas alheias e às minhas próprias.

Fico feliz em saber que sou humano, ainda que seja imortal, por um lado, mas ainda mortalmente humano.

/qqiçocomofascomcarafalabsteiradmaisoiqrs

É responsabilidade própria do ser que aceita seu fardo, mesmo que não saiba o que seja, mas tal fardo sempre está na razão das forças do ser. Se um escolhe fardos humanamente impossíveis, coitado... mas ainda assim acredito que ele tenha mérito pelo sonhar. (Y)

Acredito que as políticas relacionais do dia a dia, as relações interpessoais, o manejo de poder entre nós, é algo "ou são algos" que merecem algum tempo para diálogos, reflexões, bom senso, moral, conservação e inovação suaves, além de respeito. Será que respeitamos os limites humanamente possíveis de momento, apesar de potencialmente capazes de ampliação, dos outros?

Sabe, eu não sei de nada. u.u

É até bom não saber. Pelo menos não dessa maneira. Concordo que tal "sabiência" -> brinks - ciência deve ser articulada com nossas emoções durante a experienciação do evento. Principalmente assim a pessoa poderá entender, ainda que alegremente ou tristemente um tanto sombriamente, ou seja, penso, subjetivamente, algo de si. E o exercício do diálogo respeitoso irá fornecer os recursos para se entender de maneira mais conpartilhada o que se vive no mundo e em meio a tanta gente.

Sou pessimista em relação a muitas coisas. Mas gosto de ser otimista dentro de meu pessimismo. E espero poder ser de alguma serventia para o mundo. É uma busca por valores transcendentais. Muito embora a procrastinação ainda seja em mim... Huahuehahuehauheau... oirs q/

Beijos para todos que aí estão. =DD

terça-feira, 9 de junho de 2009

Fui dormir...


Tempos de agonia...

Trabalhos aflorando, provas chegando...

É triste quando se é peça chave de um determinado contexto, em que se desempenha um papel primordial de foco de atenção. Pior ainda quando o indivíduo conserva um intenso sentimento de responsabilidade pelas obrigações, desafios e até mesmo direitos e lazeres... ¬¬

Eu deveria estar dormindo... Mas estou aqui escrevendo besteiras.

Nessa semana já foram duas madrugadas dormindo por volta das 3h da manhã por conta de desafios /irresponsábilidades/pedidos de cooperação aceitos por minha pessoa. Só estresse... (isso sem contar todas as diversas madrugadas mal dormidas anteriores)

Não sei como está o trabalho de XXn da faculdade, mas eu me permiti ficar sem saber, já que outros integrantes tomaram a dianteira (pelo menos espero). Até porque já fiz o suficiente em outras ocasiões... O trabalho de Xn de XXn teve a sua parte fundamental, a que salvou com grandiosidade o grupo, feita por mim!!! Lembro-me que terminei de escrevê-la por volta das 5h30min da manhã do dia de entrega dos trabalhos.

Sei que sou um aluno um tanto irresponsável quanto à organização de tempo e montante de afazeres a serem realizados, mas dou meu sangue para fazer com um mínimo de primor minhas missões. No entanto, o empenho e zelo que emprego no desenvolvimento de algumas de minhas atividades fazem com que eu seja facilmente reconhecido, bastante visado e por isso mesmo cobrado. Aí o bicho pega para o meu lado.

Mas ainda não quero ficar doido... Não vou me exaurir para fazer coisas esplendorosas enquanto outros põem sela em mim...

Dessa vez deixo o trabalho lá para os outros... Sinceramente, no momento quero exercer um pouco mais da irresponsabilidade e do oposicionismo característicos da fase desenvolvimental pela qual estou passando... Só quero ser um pouco gente, um pouco irresponsável...

Hoje... quero dizer, ontem, pois já passa da meia noite, ocorreu um episódio muito louco: saí com os amigos para o top!!!

Pronto...!!!

Deixarei a agonia de lado. Vou dormir. Coisas legais, lanche, amigos, papo furado, hare baba e por aí vai fazem com que eu sinta que a vida não precisa ser tão rígida. É isso...

P.S.: mas, mais tarde, se o trabalho não estiver bom a esculhambação é certa. E qual provavelmente será a cabeça a quicar com maior amplitude no chão??? A minha!!! Huhauehuauhuahe...!!! É a vida... Mas posso melhorar isso. Entretanto, no momento quero agir como criança, senão acabarei ficando doente e ainda porão a culpa em mim... E daqui a pouco, virar-me-ei nos 300 segundos!!!

P.S.2: esse foi o post mais informal, mais pessoal e mais inútil até o momento... por isso faço questão que esteja aqui...

sábado, 6 de junho de 2009

Big Sapo


Ontem, quando cheguei em casa, minha mãe disse "olha, o Big Sapo. Tão fofo". Eu fui ver. E não é que era um Big Sapo!!! Pena que a luz estava fraca. Pelo menos da para perceber o bichinho na foto.

Os sapos são criaturinhas normalmente tidas como repulsivas. Eu gosto de ver os sapos que vêm aqui em casa em tempos de chuva. Não significa que eu estaria disposto a pega-los. Possivelmente, bloqueios internos de valores adquiridos são o que me impede de ter a audácia de interagir diretamente com tais seres. No entanto, tenho respeito pelos animaizinhos, principalmente quando eles são maiores, como o BIG Sapo.

Não gosto de matar aranhas enormes, não gosto mais de judiar gatos (apesar de eu não ser fã desses bichos desgraçados), não gosto de ver cachorros estropiados pela rua, e por aí vai.

Todos os outros animais, e não só eles mas também os outros seres da existência terrena, tais como vegetais, protozoários e bactérias compartilham conosco algo de interessante. Eles são seres vivos que de alguma forma agem no mundo e constituem o conteúdo da existência, ainda que não tenham noção disso.

É estranho que, tomando-se uma visão reducionista racional biológico mecanicista dos outros seres, poderíamos compreende-los como construtos orgânicos, pequenos robozinhos de carbono e outros elementos, e mesmo nós, seres humanos; agrupamentos físicoquimicobiológicos que captam estímulos do mundo e reagem de acordo com as leis que regem suas constituições, alguns de maneira simples, outros de maneira mais complexa.

Acontece que, ainda que fossem todos os seres apenas autômatos do acaso, parece-me muito injusto que nós, em nossa pretensa crença de que somos seres racionais e conscientes disso achemos que temos o direito de desorganizar, desestabilizar, deteriorar, absorver, drenar e exaurir a fonte de existência dos outros seres.

Não é agradável ver o sofrimento de outra pessoa (embora existam alguns desajustados voluntários que se deleitam com tanto). E o que faz o sofrimento de um animal ser manos importante do que o de um humano???

Embora talvez os animais não humanos, vegetais e outras formas de vida não formulem pensamentos e, não sei, emoções, eles reagem ao perigo, ao dano, ao derradeiro cortar do último fio. É triste ver um organismo que deixa de funcionar sem que seu ciclo normal tenha se completado como deveria, embora seja mesmo difícil demarcar os limites de tal ciclo.

Talvez seja um problema tentar dar significados complexos demais à dinâmica do mundo, dada a inabilidade humana em compreender tal movimentação, uma vez que não somos oniscientes e , portanto, não temos condições de conhecer completamente as relações existentes entre as coisas da vida e a vida das coisas.

No entanto, essa simpatia pela existência e a potencialidade de cada um, esse respeito, esse algo que nos mantém unidos uns aos outros, além dessa capacidade individual de ação para com o outro e para consigo mesmo deveriam ser alimentados em nossos corações e mentes para que a existência em si seja valorizada, ainda que não possamos adentrar ainda alguns de seus segredos.

Respeito à vida

...

Mas não nego que se der um ataque de infestação doida de formigas em casa, como sempre dá, mato-as sem dó nem piedade. Odeio formigas... ¬¬

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Hoje não...


Hoje eu iria discorrer sobre fábulas, mas sinto que devo me sentir cansado e ir dormir.

É uma coisa. Eu gosto de potes, jarros, recipientes e tal.

Eu deveria organizar esse blog. Sei que devo. Mas estou com pesseguiça -> mistura de pêssego com preguiça.

Li um conto um tempo desses sobre uns jarros. É tão fofo o conto. ¬¬

As pessoas fazem questão de se cansar de mim e, então, suspendem meu entusiasmo. Isso porque minha conduta autoritária, tirÂnica e totalitarista algumas vezes também suspende o entusiasmo delas. Foi apenas efeito da minha ação.

Li também uma fábula sobre o pote rachado. Pode crer!!! Muito firme.

Incrível que sou um mal necessário. É tão estranho quando as pessoas reclamam minha presença e minha freqÜÊncia. Pois não sou eu um sujeito desgraçadamente incÔmodo, desvelador das ilusões e, portanto, gerador de crises, inimigo do bom agir, amigo inconveniente, persona non grata, lixo, parasita asqueroso e sórdido???

Eu quereria guardar biscoitos no pote.

Tenho Ânsia por modificações causadas por mim. No entanto isso tudo é tão triste. Preciso encontrar um ponto firme ou acabarei definhando. De fato, eu deveria estar estudando. Melhor. Eu deveria estar dormindo.

Potes arredondados são legais. Eles tem um Q de infância.

"Life is overrated. But who will ever know?" The Course Of Nature - Angra

Jarra de suco!!!

Nunca imaginei que eu fosse sentir necessidade de ler Marx. Mas não adianta. Sou contraditório e ainda quero um PS3.

Cuias e cumbucas também são só o filé -> /atoronachoquevouprocurarecomprarquandotiverdinheiro. Meu irmão tomava açaí na xícara enorme e minha cunhada ficava irritada com isso... Memórias...

Tenho esperanças. E tenho dito. É tão triste. Mas gosto de tristeza. Ao contrário do que sempre pergunto a todos e o que todos esperam esperar de mim... Não é só felicidade.

Desejo amanhã digitar algo que possa servir de alguma coisa para alguém, nem que seja apenas para mim. Pois não é este blog apenas um instrumento para acarinhar meu orgulho??? Sei que no momento apenas tu, Raíssa, lês esse negócio. Huhaeuhauheuhaueh...!!!

terça-feira, 2 de junho de 2009

É... eu gostei de Gestalt...


A tentativa por simplificar as coisas da vida e a vida das coisas nem sempre é uma boa idéia.

Embora racionais, alguns dentre nós têm o hábito de racionalizar demais aquilo que se apresenta aos olhos que a terra há de comer, bem como à pele, ao olfato, ao paladar e à audição, que se esvairão materialmente com a decadência da matéria orgânica. Ao se buscar uma compreensão mais pragmática das informações que se nos apresentam fragmentamos muito do que recebemos e analisamos parte por parte.

Tudo bem. Nada como mastigar cerca de 22 vezes o alimento para que não haja problemas na deglutição, evitando-se assim o engasgamento e até mesmo uma triste morte por asfixia.

Acontece que nós, pessoas, principalmente os demasiado racionais e os neuróticos, deixamos passar despercebidos alguns detalhes. Isso porque prendemo-nos em particularidades que vibram nossa percepção. A perseguição por razões e conteúdos, causas e efeitos, qui pro quo, turva nossa ampla recepção de dados, e, momentaneamente, iludimo-nos com aquilo que pensamos ser certo, completo, belo e integral.

HÁÁÁ!!! Pegadinha do malandro!!!

Nossos sentidos e intuições podem nos ter traído por um momento. O todo que se via era de uma forma de acordo com nossa disposição do instante, e ainda assim não era todo. Repentinamente o significado se desdobra ante olhos estupefatos pelo fato de a verdade não ser a mesma anterior. o.O. Então, deixemos de lado a cegueira rotineira. Desprendamo-nos de conceitos cristalizados e da austeridade desmedida.

As coisas hão de fazer sentido. E para isso podemos requerer o concurso daqueles que desejam nosso bem mas que não obstruem nossa capacidade de ação individual.

Afinal, não somos autossuficientes (é assim que se escreve agora???).
Do contrário, eu estaria lá fora (agora não porque ainda é noite), de braços aberto para o sol, realizando fotossíntese. xD

segunda-feira, 1 de junho de 2009

q/ Mas quando??


Criei este blog e nem havia me dado conta da existência dele (nviiszvl blog /oirs).Só fi-lo depois que minha irmã pediu para eu comentar em uma postagem dela.

Pois bem, em tempos de desgraça, de dor, doença e ranger de dentes experimente deixar de lado a racionalidade. A vida é sentida, não pensada (aprendi com o meu inesquecível professor de Filosofia). De fato, você, odioso leitor, certamente não pensa em quantas batidas por segundo dará perante a frustração sua de cada vida. Você malmente controla alguns esfíncteres aqui e acolá... Deixe de petulância consigo mesmo e vá se divertir.

Dedico a todos que amo e, mormente, que odeio vez em quando nunca sempre que posso, pois não admito tolices tanto quanto eu mesmo as cometa. Vangloriem-se aqueles que odeio, pois isso significa que me importo com vocês... só fico com raiva quando agem de maneira insensata... É isso... ¬¬

Este que vos fala nada tem para acrescentar em vossa capacidade. Apenas tento lembrá-los que vocês devem carregar o peso do que lhes cabe com a devida dignidade. Com amor, carinho e um pouco de pessimismo -> otimismo assim que posso: EuMesmo

P.S.: Fonte do post horrorosa. Só escolhi porque gostei do nome -> trebuchet (um dia construo um trabuco para jogar melancias para o alto).

P.S.2: Sigla para Playstation 2.

P.S.3: Cor da fonte do post cafona, mas eu gosto de violeta.

;***