Assumir responsabilidades, lidar com erros - os próprios e os de outros, aprender, ensinar, olhar o outro lado das coisas, tomar decisões e muitas outras ações exigem um esforço de quem as pratica.
Em verdade, não é fácil se esclarecer sem balançar, sem confrontar desejos almejados e compromissos assumidos, sem se ofuscar com a nova luz. Às vezes não são nem compromissos formais, mas compromissos individuais aceitos diante da própria vida e por isso de valor muito mais acentuado.
O cuidado que se deve ter ao viver com os pés no presente e a visão no futuro traz inúmeras dúvidas. Entretanto, as ações do aqui-e-agora devem ser realizadas sem serem entravadas pela ilusão do que ainda não está próximo, e os objetivos e projetos de vida não devem ser perdidos em prol da realização de desejos imediatistas.
Percebe-se que há uma tensão interna grande em quem se vê em tais circunstâncias, principalmente porque a sociedade cobra atitudes morais para as quais muitos de seus elementos não tem prontidão por falta de vontade e ignorância, sendo apenas capazes de agir conforme a orientação de códigos e normas morais, legítimas ou não, mas que tentam burlar sempre que podem.
Àqueles que se dispõem a assumir o papel de propagadores da competência, da responsabilidade, da igualdade, da justiça e outros aspectos de virtude, pesa o olhar julgador, expectador e censurador dos grupos em que estão inseridos, sendo-lhes negada a expressão da imperfeição humana, ou seja, são tolidos de sentir dor, chorar, enraivecer-se, mentir e outras coisas consideradas negativas.
No entanto, a virtude não está em ser bom o tempo todo. Aí é que deve ser posta em movimento a capacidade transformadora do ser humano de flexibilizar suas próprias normas e escapar daquelas que são rígidas ou frouxas demais. Deve-se saber aguardar e agir, adaptar-se às condições adversas sem perder o foco, ou saber mudar o foco quando este já não é mais satisfatório. Em determinados momentos, o sujeito vai ter que saber pôr em prática sua agressividade, vai ter que se utilizar de inverdades para proteger uma determinada situação ou pessoas, vai ter que descarregar sua dor em prantos.
Viver não é simplesmente se ater às ordens estabelecidas, pois elas podem se tornar incapazes de comportar a realidade. A evolução não se dá com formas estáticas, mas com o avanço sobre lacunas não exploradas onde a realidade abre a possibilidade de novos recursos. Mas quem quiser adentrar essas sendas deverá enfrentar a resistência de quem acredita que a ordem fixa é progresso e a inconsequência de quem acredita que a ausência de formas é liberdade.
Em alguns momento será indispensável ter paciência, pois aqueles que sabem algo e aceitam uma determinada responsabilidade não têm como mover a realidade. Sentar e aguardar, mesmo que na escuridão, pode ser a solução temporárea. Mas, assim que a água abrir um buraco na rocha, deve-se sair em busca das metas. A borboleta não alça vôo sem antes ter passado pela crisálida, onde sua potencialidade foi sendo desenvolvida silenciosamente.
Mantenha-se em posição para crescer.
Este pode ser o momento de se erguer.
xD
Em verdade, não é fácil se esclarecer sem balançar, sem confrontar desejos almejados e compromissos assumidos, sem se ofuscar com a nova luz. Às vezes não são nem compromissos formais, mas compromissos individuais aceitos diante da própria vida e por isso de valor muito mais acentuado.
O cuidado que se deve ter ao viver com os pés no presente e a visão no futuro traz inúmeras dúvidas. Entretanto, as ações do aqui-e-agora devem ser realizadas sem serem entravadas pela ilusão do que ainda não está próximo, e os objetivos e projetos de vida não devem ser perdidos em prol da realização de desejos imediatistas.
Percebe-se que há uma tensão interna grande em quem se vê em tais circunstâncias, principalmente porque a sociedade cobra atitudes morais para as quais muitos de seus elementos não tem prontidão por falta de vontade e ignorância, sendo apenas capazes de agir conforme a orientação de códigos e normas morais, legítimas ou não, mas que tentam burlar sempre que podem.
Àqueles que se dispõem a assumir o papel de propagadores da competência, da responsabilidade, da igualdade, da justiça e outros aspectos de virtude, pesa o olhar julgador, expectador e censurador dos grupos em que estão inseridos, sendo-lhes negada a expressão da imperfeição humana, ou seja, são tolidos de sentir dor, chorar, enraivecer-se, mentir e outras coisas consideradas negativas.
No entanto, a virtude não está em ser bom o tempo todo. Aí é que deve ser posta em movimento a capacidade transformadora do ser humano de flexibilizar suas próprias normas e escapar daquelas que são rígidas ou frouxas demais. Deve-se saber aguardar e agir, adaptar-se às condições adversas sem perder o foco, ou saber mudar o foco quando este já não é mais satisfatório. Em determinados momentos, o sujeito vai ter que saber pôr em prática sua agressividade, vai ter que se utilizar de inverdades para proteger uma determinada situação ou pessoas, vai ter que descarregar sua dor em prantos.
Viver não é simplesmente se ater às ordens estabelecidas, pois elas podem se tornar incapazes de comportar a realidade. A evolução não se dá com formas estáticas, mas com o avanço sobre lacunas não exploradas onde a realidade abre a possibilidade de novos recursos. Mas quem quiser adentrar essas sendas deverá enfrentar a resistência de quem acredita que a ordem fixa é progresso e a inconsequência de quem acredita que a ausência de formas é liberdade.
Em alguns momento será indispensável ter paciência, pois aqueles que sabem algo e aceitam uma determinada responsabilidade não têm como mover a realidade. Sentar e aguardar, mesmo que na escuridão, pode ser a solução temporárea. Mas, assim que a água abrir um buraco na rocha, deve-se sair em busca das metas. A borboleta não alça vôo sem antes ter passado pela crisálida, onde sua potencialidade foi sendo desenvolvida silenciosamente.
Mantenha-se em posição para crescer.
Este pode ser o momento de se erguer.
xD
Nenhum comentário:
Postar um comentário