Ultimamente têm ocorrido eventos alegres e tristes, mas tudo de uma maneira lúcida, sem grandes extremos, sem acessos de euforia ou melancolia, e deixando um sorriso triste no rosto.
Ao que parece, os tempos de mudança, aos quais sempre me refiro, finalmente estão operando alguma mudança significativa em mim, tanto quanto eu mesmo decidi modificar a mim mesmo, quanto eu modifiquei o meio.
Tenho, mesmo, a vontade de dizer que fiquei um pouco mais velho, um pouco mais sábio e um pouco mais triste. Mas essa tristeza não é tão negativa, a despeito das dores sentidas até o dado momento. O que quero dizer é que essa é uma tristeza alegre, resignada, que busca compreender mais do que antes a lógica das coisas, mas não somente isso, pois também busca sentir, quando a razão ainda mostra-se incapaz de compreender.
Antes, eu saia à chuva, mostrava-me a ela, e chegava aonde quer que fosse encharcado. Era como um orgulho que eu senti por me expor àquilo que faz muitos correrem por abrigo. E, de fato, caminhar ou correr na chuva é bastante terapêutico em alguns momentos, mas a questão é que eu me expunha à chuva de modo desproposital, ignorando a possibilidade de adoecimento frente a um estado de fragilidade orgânica do qual eu não estivesse ciente. Isso é até irreverente, como eu pretendia ser, mas também era imprudência, pois não estaria considerando os devidos cuidados com meu corpo-instrumento, pois não posso viver para fazer as coisas que quero sem o móvel que me leva neste mundo físico.
Já são dois dias nos quais fui à faculdade portando uma sombrinha. Os fatos recentes de minha vida mostraram-me a necessidade de se despir de orgulho para tomar atitudes mais saudáveis. Antes, quando eu ficava doente, eu odiava ter que tomar remédio, e até hoje não sou muito adepto deles, mas já compreendo que em certos momentos eles são necessários, bem como outros procedimentos voltados ao bem estar. Exemplo disso foi o meu post sobre a extração dos meus sisos... rs.
Levando em conta a necessidade de sombrinha em dias de chuva, percebo que em minha vida inter e intrapessoal não posso mais sair em meio à chuva sem sombrinha. Eu acreditava que nunca seria afetado pelas ações de outrem, ou que eu tinha sempre noção das consequências de meus atos, algo não tão certo quando reconheço que sou um tanto impulsivo. Tinha muita autoconfiança, mas que em algum ponto se tornou infundada. Tive que pegar muitos resfriados causados pelas tormentas alheias e pelas minhas próprias. Mas hoje, já admito que necessito de sombrinha para sair de casa ou que não sou saudável se eu não fizer por onde.
Os dias passam. E eu ainda me sinto quase como uma criança. Mas também me sinto um pouco mais velho, mais sábio, mais triste do que antes. Isso não é ruim. Minha tristeza é alegre. Faz-me perceber que devo me desvencilhar de meu orgulho de vez em quando.
Quem sabe eu tenha subido um degrau a mais em minha longa escada de progresso, embora reconheça que ainda tenho muitas arestas desproporcionais, ou seja, ainda sou um quadrado torto... Hushauhsuahusha...
Mas é isso, mais ou menos...
Não saiam de casa sem sombrinha. E caminhem um pouco mais devagar. Nem sempre é necessária tanta pressa. Estou aprendendo isso aos poucos.
Até.
Ao que parece, os tempos de mudança, aos quais sempre me refiro, finalmente estão operando alguma mudança significativa em mim, tanto quanto eu mesmo decidi modificar a mim mesmo, quanto eu modifiquei o meio.
Tenho, mesmo, a vontade de dizer que fiquei um pouco mais velho, um pouco mais sábio e um pouco mais triste. Mas essa tristeza não é tão negativa, a despeito das dores sentidas até o dado momento. O que quero dizer é que essa é uma tristeza alegre, resignada, que busca compreender mais do que antes a lógica das coisas, mas não somente isso, pois também busca sentir, quando a razão ainda mostra-se incapaz de compreender.
Antes, eu saia à chuva, mostrava-me a ela, e chegava aonde quer que fosse encharcado. Era como um orgulho que eu senti por me expor àquilo que faz muitos correrem por abrigo. E, de fato, caminhar ou correr na chuva é bastante terapêutico em alguns momentos, mas a questão é que eu me expunha à chuva de modo desproposital, ignorando a possibilidade de adoecimento frente a um estado de fragilidade orgânica do qual eu não estivesse ciente. Isso é até irreverente, como eu pretendia ser, mas também era imprudência, pois não estaria considerando os devidos cuidados com meu corpo-instrumento, pois não posso viver para fazer as coisas que quero sem o móvel que me leva neste mundo físico.
Já são dois dias nos quais fui à faculdade portando uma sombrinha. Os fatos recentes de minha vida mostraram-me a necessidade de se despir de orgulho para tomar atitudes mais saudáveis. Antes, quando eu ficava doente, eu odiava ter que tomar remédio, e até hoje não sou muito adepto deles, mas já compreendo que em certos momentos eles são necessários, bem como outros procedimentos voltados ao bem estar. Exemplo disso foi o meu post sobre a extração dos meus sisos... rs.
Levando em conta a necessidade de sombrinha em dias de chuva, percebo que em minha vida inter e intrapessoal não posso mais sair em meio à chuva sem sombrinha. Eu acreditava que nunca seria afetado pelas ações de outrem, ou que eu tinha sempre noção das consequências de meus atos, algo não tão certo quando reconheço que sou um tanto impulsivo. Tinha muita autoconfiança, mas que em algum ponto se tornou infundada. Tive que pegar muitos resfriados causados pelas tormentas alheias e pelas minhas próprias. Mas hoje, já admito que necessito de sombrinha para sair de casa ou que não sou saudável se eu não fizer por onde.
Os dias passam. E eu ainda me sinto quase como uma criança. Mas também me sinto um pouco mais velho, mais sábio, mais triste do que antes. Isso não é ruim. Minha tristeza é alegre. Faz-me perceber que devo me desvencilhar de meu orgulho de vez em quando.
Quem sabe eu tenha subido um degrau a mais em minha longa escada de progresso, embora reconheça que ainda tenho muitas arestas desproporcionais, ou seja, ainda sou um quadrado torto... Hushauhsuahusha...
Mas é isso, mais ou menos...
Não saiam de casa sem sombrinha. E caminhem um pouco mais devagar. Nem sempre é necessária tanta pressa. Estou aprendendo isso aos poucos.
Até.
Que paradoxo, seu idoso-infantil. =D
ResponderExcluirEnquanto quero me livrar da sombrinha, vc me recomenda a usá-la... Vivendo e aprendendo nhé?
Espero envelhecer e permanecer infantil pra descobrir sozinha a importância dela!
^^