segunda-feira, 28 de junho de 2010

A Dança de Toda Coisa

Queria poder me lamentar por tanta coisa aqui, mas percebo que não é tão razoável, e embora fique um pouco triste por fazer tal escolha, acredito que a dificuldade em se manter uma desejada estabilidade das decisões e atitudes, bem como a tensão gerada, são necessários.

Deve-se mobilizar cada pequena parte de si com o intuito de alcançar um degrau mais alto. Com rigidez excessiva não se pode movimentar um membro, e com relaxamento em demasia não se pode firmar uma base de sustentação.

Veja-se que não estou lamentando de coisas sobre as quais eu gostaria de poder desesperar-me a respeito, mas em si já me lamento de tal esforço para evitar o desalento.

Com uma triste expectativa aguardo confiantemente por oportunidades de ação. E a possibilidade de ação traz uma alegria que impulsiona. Combinar as partes desse quebra-cabeça é fundamental para se alcançar os objetivos. Uma dialética, uma incessante dança que tende a se aprimorar.

É isto.

Não vejo porquê conceber a possibilidade de retroação. As tentativas um dia mostrarão que há possibilidades mais proficientes. Os erros são também sérios ensaios para um posterior acerto. A forma mostrada por todas as coisas que se relacionam entre si é a prova dos efeitos de uma determinada escolha. Tudo é interdependente e tem importância.

Logo, a tendência é o aprimoramento, embora este seja habitualmente tomado por equívocos que se mostraram aprimoramentos para uma determinada questão até que suas contradições internas os fizeram tombar. Não é algo tão simples de se delimitar.

A evolução não está restrita à percepção humana e acontece mesmo quando estamos inconscientes dela. Agora, se conseguirmos compreender seus sinais, claro que podemos nos beneficiar de uma concordância que faça todos crescerem juntos.

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